Daniela Teixeira foi indicada para o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e assumiu o cargo em 22 de novembro. Durante a cerimônia, ela recebeu muitos aplausos e até cantou a música 'Evidências' de Chitãozinho e Xororó, gerando críticas por sua postura considerada informal.
Em uma entrevista ao Poder360, Teixeira respondeu às críticas afirmando que não enganou ninguém quando assumiu o cargo: 'Barbie tomou posse', disse. Ela foi nomeada para substituir o ministro Felix Fischer, sendo a única mulher cotada para as três vagas disponíveis no tribunal.
A nova ministra expressou descontentamento com um jornalista que questionou sua liturgia para o cargo. Disse que, apesar de ter se sentido ofendida na época, se garante que não enganou ninguém. Ela também elogiou o apoio que recebeu dos ministros do governo Lula, com quem já tinha contato pessoal.
Teixeira citou que houve resistência a sua nomeação devido à sua postura feminista e por ser mulher. Mesmo assim, ela recebeu bons votos no Senado, mostrando que ainda tem apoio.
A ministra também comentou sobre sua personalidade alegre e prometeu que sua postura no tribunal não surpreenderá ninguém. Ela decorou seu gabinete pessoal com objetos pessoais, incluindo a bandeira do Flamengo.
Teixeira recebeu grande admiração durante sua posse, sendo muito aplaudida, principalmente por mulheres, uma vez que uma mulher não assumia o cargo há uma década. Durante a comemoração, ela inclusive apresentou hematomas por toda a sua pele devido às comemorações.
Durante o rito de cumprimento aos novos ministros, a ministra foi gravada cantando a música 'Evidências', que ela chama de 'hino nacional'. Declarada por Teixeira como um 'dia alegre', a posse foi um momento de celebração.
A nova ministra do STJ também falou abertamente sobre suas intenções de promover mais mulheres para as vagas abertas nos conselhos de ministros. Ela defende um aumento na representatividade feminina não apenas no STJ e no STF, mas também nos tribunais menores, onde, segundo ela, a maioria das decisões judiciais importantes são tomadas.
Teixeira disse ser favorável a cotas para mulheres no Judiciário e mencionou uma política de alternância de gênero aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça em setembro para preencher vagas na segunda instância do Judiciário.
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