O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, realçou em uma declaração recente que a estratégia principal do novo aplicativo lançado pelo governo é tornar um aparelho de telefone móvel roubado em um 'pedaço de metal inútil'.
Este aplicativo, que funciona como um 'botão de emergência', visa impedir a invasão de criminosos em aplicativos financeiros e dados pessoais no caso de um roubo ou furto do celular. O site Celular Seguro, que disponibiliza essa funcionalidade, permite bloquear não só o aparelho, mas também a linha telefônica e os aplicativos bancários.
O projeto foi desenvolvido conjuntamente pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e a Federação Brasileira de Bancos e a Agência Nacional de Telecomunicações. Segundo Cappelli, o ato de bloquear de forma rápida o aparelho roubado vai 'transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil', o que irá diminuir grandemente o atrativo de cometer esse tipo de crime e consequentemente reduzir a receptação de aparelhos roubados.
Baseado nos dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022 foram registradas 999.223 ocorrências de roubo e furto de celulares no Brasil, porém, Cappelli afirmou que é provável a existência de uma grande subnotificação.
Na terça-feira, foram formalizados entendimentos com várias instituições financeiras, além de empresas como Google, Uber, 99 e Zetta e entidades de indústria como a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Empresas de telecomunicações como a Claro, Vivo e Tim também confirmaram sua adesão ao aplicativo.
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