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O ‘genocídio’ em Gaza é fortemente criticado por Lula; Conib expressa sua repulsa

A última ofensiva militar de Israel deixou mais de 15.000 mortos, como relatam as autoridades locais.

O atual presidente do Brasil, Lula (PT), expressou mais uma vez sua reprovação aos ataques militares perpetrados por Israel na Faixa de Gaza, ação em retaliação à ofensiva lançada pelo Hamas em 7 de outubro. Ele fez essa declaração em 2 de setembro, durante sua participação em um evento do G77 + China na COP28. Para informação adicional, o G77 + China é um bloco de 134 países que foi formado em 1964 e que inclui nações da Ásia, África e América Latina.

Com a justificativa de eliminar o Hamas, Israel começou uma série de ataques aéreos e terrestres em Gaza. As autoridades locais relatam que já foram registrados mais de 15.000 mortes.

'O que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é essencialmente um genocídio', disse Lula em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 'Mais de seis mil crianças já morreram, além de haver milhares de crianças desaparecidas. Mulheres estão sendo obrigadas a fazer cesarianas para ter seus filhos antes de serem atingidas por uma bomba.'

Em uma entrevista à Al Jazeera no dia 1º, Lula havia dito que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é uma figura de extrema-direita e que não tem nada a dizer a ele neste momento bélico. Além disso, ele afirmou que Netanyahu demonstra 'pouca sensibilidade humana para os problemas dos palestinos'.

As afirmações feitas por ele no sábado geraram repulsa na Confederação Israelita do Brasil. A confederação lamenta por meio de uma nota o uso da palavra 'genocídio' para descrever as ações de Israel.

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