O Brasil esteve presente entre os 138 países na COP-28, apontando para Dubai suas aspirações de se tornar um líder mundial na promoção de uma economia verde. Com uma diminuição do desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica, um uso cada vez maior de energia proveniente de fontes renováveis e um avanço substancial na sustentabilidade do agronegócio, o Brasil reportou à Conferência do Clima da ONU uma diminuição significativa na emissão de gases de efeito estufa.
As projeções atuais mostram que o Brasil está em vias de cumprir suas metas até 2030, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris. Este cenário promissor para o país foi confirmado em novembro, quando o Tesouro atraiu US$ 2 bilhões em títulos verdes a nível global, com planos de emitir mais no próximo ano.
Inúmeros atores desempenham um papel fundamental nessa transição, incluindo o setor privado, governos e entidades públicas. Mas é essencial enfatizar o papel crucial da Embrapa nesse processo de mudança. A instituição de pesquisa agropecuária comemora 50 anos em 2022 e, durante esse período, ficou conhecida por suas descobertas científicas inovadoras que proporcionaram uma melhoria significativa na produção rural, com efeitos positivos que se estenderam a outros setores da economia.
A Embrapa se configurou como um centro de excelência na disseminação de conhecimento e objetivos benéficos. As soluções propostas por seus técnicos e pesquisadores mostraram como aumentar a produção de alimentos enquanto economizam recursos naturais e preservam o meio ambiente.
A produtividade nas fazendas brasileiras disparou graças à ajuda da Embrapa. Dos 500 quilos de grãos por hectare em 1971, dois anos antes da fundação da empresa, saltamos para 3 mil quilos em 2007. Na safra recorde de 2022/2023, a produtividade brasileira foi estimada em 4,1 mil quilos por hectare pela Companhia Nacional de Abastecimento.
Graças à Embrapa, o agronegócio brasileiro está a mostrar ao mundo como pode ser moderno, rentável e constituir uma força motriz para a transição verde da economia. A presença do Brasil na COP-28 não teria sido tão notável sem as conquistas científicas da Embrapa.
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