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Operações da CGU contra Abandono de Cargo recaem sobre Abraham Weintraub

Ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub enfrenta investigação da CGU por falta sem justificativa em universidade federal

A Controladoria-Geral da União (CGU) iniciou um processo disciplinar contra Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação durante o mandato de Bolsonaro. Weintraub, que também é professor de ciências contábeis na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), está sendo investigado por abandonar seu cargo na universidade. Desde abril, seu salário foi suspenso pela universidade como medida preventiva.

A decisão da CGU, que foi assinada pelo corregedor-geral da União, foi divulgada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (20/12). A investigação deve ser concluída no prazo de um mês. Em agosto, a CGU assumiu dois processos disciplinares da Unifesp contra Weintraub.

Antes de ser demitido do Ministério da Educação em 2020, Weintraub foi denunciado à Ouvidoria da universidade em abril pelas supostas irregularidades de abandono do cargo. Daniela Weintraub, esposa do ex-ministro da Educação e também professora, teve sua remuneração suspensa no mesmo período.

Após sua saída do governo, Weintraub foi indicado por Bolsonaro para uma diretoria no Banco Mundial nos Estados Unidos, com um salário de R$ 116 mil. Posteriormente, o ex-ministro afastou-se de Bolsonaro e declarou que votaria nulo no segundo turno das eleições, acusando o governo de Bolsonaro de ser 'corrupto e totalitário'. Não conseguiu se eleger deputado federal.

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