Uma proposta recentemente publicada no Diário Oficial, sob a categoria da Assembleia Legislativa do Rio, tem provocado bastante discussão. Temas como 'justiça feita com as próprias mãos' vêm à tona com a apresentação deste projeto que busca 'instituir o Programa Guardião da Segurança Pública no Estado do Rio'. Este novo conceito é resultado da iniciativa do deputado Anderson Moraes, alinhado ao bolsonarismo.
O projeto menciona a formação de um grupo constituído por 'cidadãos praticantes de artes marciais ou ex-agentes de segurança pública ou privada'. A ideia seria dar apoio ao policiamento em locais marcados por altos índices de roubos e furtos. O detalhe controverso é a autorização para que esses 'guardiões' sejam remunerados por cada prisão efetuada.
A proposta vem à tona logo após a popularização de grupos de 'justiceiros', que têm divulgado pela internet sua ação de repressão a indivíduos 'suspeitos' nas ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro, em particular em Copacabana. Este bairro foi cenário de inúmeros episódios de roubos e furtos recentemente registrados.
O texto do projeto também define que 'os guardiões deverão ser capacitados pelos órgãos de segurança pública e possuir equipamentos necessários para imobilização do criminoso e comunicação imediata às delegacias de polícia'.
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