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Parlamentares do PL se abstêm ou faltam na votação sobre urgência de projeto para derrubar decreto de Lula sobre controle de armas

Com 254 votos a favor, a casa legislativa não aprovou o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo que buscava anular um decreto do presidente Lula que restringia a compra e registro de armas de fogo. Era necessário no mínimo de 257 votos para a aprovação.

A última quarta-feira (6) marcou a rejeição, por parte da Câmara dos Deputados, ao regime de urgência do Projeto de Decreto Legislativo que visava anular o decreto do presidente Lula sobre controle de armas. Este projeto foi promovido principalmente pela Bancada da Bala. O requerimento de urgência não recebeu os 257 votos necessários para ser aprovado, ficou com 254. A votação aconteceu mesmo com a ausência do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que estava em uma viagem internacional.

O Deputado Sanderson (PL-RS) é o autor do projeto e contava com o apoio expressivo da bancada do PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, quatro deputados do partido ou se abstiveram ou não participaram da votação, foram eles Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) e João Carlos Bacelar (PL-BA) que votaram contra e Eli Borges (PL-TO) e Henrique Junior (PL-MA) que se abstiveram.

Deputados do PL como Capitão Augusto (PL-SP), Fernando Rodolfo (PL-PE), Samuel Viana (PL-MG), Silvio Antonio (PL-MA), Tiririca (PL-SP) e Wellington Roberto (PL-PB) nem sequer participaram da votação. A atitude da bancada foi criticada por Nikolas Ferreira (PL-MG), expoente da tropa de choque da extrema-direita. “Inacreditável a falta de comprometimento de alguns deputados”, disse ele.

O decreto 11.366 do presidente Lula, que estava sendo questionado, foi emitido no primeiro dia de 2023, e suspendia registros para aquisição de armas e munições de uso restrito por caçadores, colecionadores, atiradores e particulares. Além disso, interrompia a concessão de novos registros de clubes, escolas de tiro, e de novos registros de CACs. Entretanto, o mesmo já foi revogado, desde a edição do decreto 11.615, datado de 21 de julho.

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