A líder do município de Saquarema, Manoela Peres (PL), está sob críticas após ser acusada de ensaiar uma série de esquemas fraudulentos em relações contratuais. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) moveu uma ação civil pública na qual acusou Peres de improbidade administrativa ligada à inclusão de contratos milionários com uma organização ligada a um amigo pessoal e familiares.
Em maio do ano passado, a cidade anunciou um edital para a seleção de uma entidade civil responsável pela gestão educacional e administrativa do programa Conexão do Futuro. Curiosamente, o Instituto de Desenvolvimento Pesquisa e Inovação (IDPI) venceu a proposta sem enfrentar concorrência, em um contrato no valor de R$ 18,7 milhões.
Segundo o MPRJ, a IDPI contratou três empresas - Pride Esportes, Sejja Sports e Triggo Alimentos Ltda - todas vinculadas a Lucas Amorim Floriano, que é amigo de Peres e foi designado diretor do programa municipal citado acima. Floriano é acusado de ser o sócio oculto das três empresas contratadas, algo que só foi revelado após investigações feitas pelo MPRJ.
O amigo da prefeita, apesar de não figurar oficialmente como sócio em nenhuma das três empresas atualmente, é acusado de criar entidades jurídicas de maneira fraudulenta com o objetivo de celebrar contratos. As empresas darão início aos contratos com o Conexão do Futuro após sua nomeação como diretor do projeto.
Depois que as suspeitas essas atividades ilegais vieram à tona, um vereador local, Bruno Pinheiro (PDT), apresentou oficialmente um pedido de impeachment contra a prefeita de Saquarema. No entanto, diante do recesso de fim de ano, espera-se que o processo só avance em 2024.
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