Paulo Pimenta, ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) expressou a necessidade de uma 'performance extra' para suprir a saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça. Dino, que foi aprovado para vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) e deve assumir o cargo em fevereiro.
Durante uma entrevista com O Globo em 17 de dezembro de 2023, Pimenta comparou o governo à uma equipe onde cada um precisa compensar a perda Dino, que era um 'jogador' de qualidade. Ele elogia Dino como 'um quadro político excepcional, experiente, qualificado e corajoso' e acentua que sua ausência deverá ser compensada com esforço de todos os membros presentes.
Além disso, ele discute a saída de mulheres em ministérios e na Caixa, afirmando que o presidente Lula mantém um forte compromisso em relação à questões de gênero e cor. Mesmo sem ter indicado mulheres ao STF, ele destaca que Lula sugeriu ministras para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Apesar da crescente desaprovação da gestão de Lula, Pimenta manifesta que o governo trabalha com pesquisas que revelam estabilidade e uma manutenção na polarização ideológica. Elas também evidenciam uma perspectiva positiva da política digital do governo federal que deve ser adotada até o fim do ano.
Além disso, Pimenta comenta sobre a transmissão ao vivo do 'Conversa com o Presidente', destacando as rápidas mudanças nos algoritmos nessas plataformas e a relevância dos vídeos curtos. A live é vista como uma oportunidade de trazer temas importantes à atenção da sociedade e da mídia em geral.
O ministro da Secom também fala sobre a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva, no X (antigo Twitter), afirmando que a segurança das contas é da responsabilidade das plataformas e reclama demora da plataforma em agir.
Além disso, Pimenta exige que o presidente da Argentina, Javier Milei, peça desculpas a Lula por suas declarações durante a campanha eleitoral e esse pedido de desculpas é o primeiro passo para um diálogo com o presidente brasileiro. No entanto, ele minimiza a ausência de Lula na posse de Javier Milei, afirmando que a ausência se deve a problemas de agenda.
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