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Presidente Lula diz ‘sim’ para a luta contra o cibercrime liderada pelo GSI

Em uma vitória para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que viveu momentos de descrédito, o presidente Lula sancionou decreto de criação de política e comitê nacional para a segurança cibernética.

Um avanço na segurança virtual brasileira foi conquistado com o decreto assinado pelo presidente Lula nesta quarta-feira, 27. O documento, que estabelece a criação de uma política e de um comitê nacional dedicados à segurança cibernética, é uma bandeira do ministro Marcos Antônio Amaro, que tem posto o GSI em destaque, mesmo após enfrentar suspeitas e descrédito.

O decreto, que contou com a colaboração do GSI, delineia um plano de ação contra ataques cibernéticos, principalmente aqueles que atingem sistemas nacionais e serviços prestados à sociedade brasileira. O estímulo a práticas de prevenção e o desenvolvimento de tecnologias de segurança também estão entre as medidas previstas.

O comitê instituído para a implementação das ações de segurança será composto por representantes de ministérios, Banco Central, Anatel, Comitê Gestor da Internet, além de membros da sociedade civil, meio acadêmico e empresarial. A presidência deste comitê ficará sob responsabilidade do GSI.

O general Amaro, ministro-chefe do GSI, tem se empenhado na criação desta política de segurança cibernética e conseguiu o apoio de ministros como Flávio Dino, da Justiça, e Esther Dweck, da Gestão. O presidente Lula sempre mostrou preocupação com os prejuízos, que giram na casa dos bilhões de reais, causados por ataques cibernéticos ao sistema financeiro brasileiro.

Durante a transição de governo, o GSI foi alvo de desconfiança, pois parte de seus membros, que atuaram na gestão de Augusto Heleno, era visto como apoiadores de Bolsonaro. A situação ficou ainda mais insustentável após os ataques ao Palácio do Planalto em janeiro deste ano, quando a segurança do órgão falhou. Diante desses fatos, o presidente Lula determinou uma reestruturação do GSI.

Marcos Antônio Amaro havia sugerido a criação de uma autarquia específica para cuidar da segurança cibernética, porém a proposta enfrentou críticas e foi descartada. Entretanto, a intenção de estabelecer uma estrutura específica persiste e o decreto sancionado por Lula prevê o desenvolvimento de mecanismos de regulação, fiscalização e controle para melhorar a segurança e a resiliência cibernética no Brasil.

Com a determinação do presidente Lula, cada vez mais se reforça a necessidade da prevenção e combate aos crimes cibernéticos que atingem o Brasil, resgatando assim a importância do GSI para a segurança do país.

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