Na data de hoje, a Bancada do PSOL na Alesp, formada por Monica Seixas, Guilherme Cortez, Paula Nunes, Carlos Giannazi e Ediane Maria, protocolou o processo nº 2333570-64.2023.8.26.0000. O processo é um mandado de segurança parlamentar que têm como objetivo a anulação da votação que aprovou a privatização da Sabesp. A votação ocorreu de maneira polêmica na quarta-feira (6).
Desde o início, o processo se mostrou inconstitucional e tumultuoso, repleto de escândalos. Não houve um plebiscito, registros de compra de votos através da distribuição de emendas adicionais e até mesmo um conflito de interesses. André Salcedo, atual diretor-presidente da Sabesp, fez parte do BNDES que injetou recursos no grupo Iguá. Justamente o grupo que agora é uma das grandes apostas para comprar a Sabesp.
No dia da votação o cenário foi ainda mais tenso. A polícia agiu com truculência contra manifestantes que acompanhavam a votação, usando força, cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo. A situação deixou o plenário em um estado insustentável. Ao todo, 5 pessoas acabaram presas e muitas se feriram.
Monica Seixas, líder da bancada do PSOL na Alesp, condenou veemente a ação. “É inadmissível que tenhamos pessoas feridas, sangrando e presas pela polícia e o governo tenha seguido com a sessão, aprovando de forma autoritária a venda da Sabesp. O governo distribuiu milhões em emendas para comprar votos, toda espécie de negociação. O projeto é um autêntico cheque em branco, que sacrifica a Sabesp, patrimônio da população, transformando água em mercadoria e massacrando o povo”, declarou.
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