Durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara nesta quarta-feira (20), o deputado Washington Quaquá (PT-RJ) protagonizou um episódio de agressão ao seu colega, o deputado Messias Donato (Republicanos-ES). Quaquá deu um tapa em Donato e declarou posteriormente que teria agredido mais vezes se fosse necessário.
O episódio ocorreu quando Quaquá estava filmando no plenário com o objetivo de levar o material ao Conselho de Ética. O deputado Donato teria tentado tomar o celular de Quaquá, que rebateu com uma agressão física.
“Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar celular da minha mão [...] eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista”, explicou Quaquá, relembrando o ocorrido.
O deputado petista também confirmou que proferiu uma ofensa homofóbica contra Nikolas Ferreira (PL-MG), apesar de afirmar não ter “nada com isso”. Quaquá alega que Nikolas o chamou de “ladrão” durante o episódio.
Sobre possíveis tentativas de cassação de seu mandato após a agressão, Quaquá se manteve resoluto ao afirmar que estava cumprindo seu papel de defensor do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Fiquem à vontade. Toda vez que me agredirem, vou agredir de volta. No plenário ou na rua“.
Contra a presidência de Lula, parlamentares da oposição ao governo fizeram um coro de protestos durante a sessão no plenário.
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