A retrospectiva dos eventos climáticos extremos e desastres naturais que assolaram o mundo em 2023 traz um cenário alarmante. A consequência desses eventos foi a perda de milhares de vidas.
Em agosto, a ilha de Maui, no Havaí, foi palco de uma tragédia: incêndios florestais de grandes proporções causaram a morte de mais de 90 pessoas e deixaram milhares sem casa, na maior catástrofe envolvendo fogo em cem anos nos Estados Unidos. Moradores precisaram literalmente atravessar o fogo para fugir das zonas de risco.
Já no Brasil, o início do ano foi marcado por tempestades que devastaram o litoral de São Paulo, mais precisamente a Vila Sahy em São Sebastião. No Rio Grande do Sul, chuvas intensas resultaram no pior desastre natural da história do estado.
Maceió (AL) sofreu com o desabamento de uma mina da Braskem, que ocasionou muito medo e instabilidade na população, forçada a abandonar suas casas. Em São Paulo, fortes ventos deixaram a população sem energia por vários dias.
Antes mesmo do verão iniciar, ondas de calor marcaram a presença do El Niño no Brasil, com temperaturas ultrapassando os 40°C e sensação térmica acima dos 50°C.
Na Islândia, muita movimentação vulcânica levou a erupções que despejaram lava e forçaram moradores a deixarem suas residências. Na Líbia, a tempestade Daniel chegou com força após atingir Grécia, Bulgária e Turquia.
A Turquia e a Síria foram atingidas por um terremoto devastador, que mobilizou cientistas ao redor do mundo na busca por formas mais precisas de prever ocorrências semelhantes no futuro. E um segundo terremoto no Marrocos resultou na morte de 2.900 pessoas e deixou mais de 5.500 feridas, enquanto celebravam um casamento.
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