O ano de 2023 foi um circo de escândalos para a família real britânica, ressurreição de disputas antigas e revelações explosivas. Principe Harry, filho mais novo do rei Charles III, abriu a caixa de Pandora com a publicação de seu livro de memórias, após o anúncio de sua separação da monarquia em 2020.
Este livro, intitulado 'O que sobra', causou uma tempestade de controvérsias. Nele, Harry revelou detalhes de sua vida privada, admitiu o uso de substâncias ilícitas durante sua adolescência e fez afirmações surpreendentes sobre sua participação na guerra do Afeganistão. Isto, somado à série documental da Netflix 'Harry & Meghan' onde o casal relatou seus problemas com a casa real e a mídia do Reino Unido, resultou numa queda na popularidade de Harry e Meghan conforme revelado por uma pesquisa da YouGov.
A coroação do rei Charles III e da rainha consorte Camilla, que ocorreu em maio de 2023, também não foi um evento tranquilo. Rumores de desavenças familiares ressurgiram quando Harry foi supostamente colocado à margem durante a cerimônia.
Um livro escrito pelo jornalista britânico Omid Scobie, intitulado 'Endgame: Inside the Royal Family and the Monarchy’s Fight for Survival', trouxe à luz a bombástica entrevista de Meghan Markle à apresentadora Oprah Winfrey. Nessa entrevista, Meghan acusou membros da realeza de mostrarem preocupação com a cor da pele de seu filho, Archie, antes mesmo que ele fosse concebido.
Mesmo após a morte da rainha Elizabeth II no ano anterior, as tensões na família continuaram. Segundo Scobie, Harry e Meghan só souberam da morte da Rainha após um telefonema do pai de Harry, o Rei Charles III.
A exclusão de Harry e Meghan dos eventos formais da família real foi ainda mais evidente quando eles não foram convidados para a coroação do Rei Charles III e da Rainha Camilla. Com a perda da sua casa no Frogmore Cottage, parece que as pontes foram definitivamente queimadas.
Para completar, Harry tornou-se o primeiro membro da família real a testemunhar em mais de um século. Foi condenado a pagar uma multa de 48.447 libras por um caso de difamação contra o jornal 'Mail on Sunday'.
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