A Polícia Federal o indiciou por tráfico equiparado, associação para tráfico e lavagem de dinheiro. O tráfico é considerado equiparado pois o acusado não teve envolvimento direto com drogas ilegais, mas sim com produtos químicos usados na fabricação de entorpecentes.
Cariani prestou depoimento na Delegacia de Polícia Federal em São Paulo na tarde desta segunda-feira (18). Ele é suspeito de participar de um elaborado esquema de desvio de produtos químicos para produzir toneladas de drogas, principalmente crack.
Segundo as investigações, através de sua indústria química Anidrol, Cariani e sua parceira de negócios, Roseli Dorth, de 71 anos, teriam participado de transações suspeitas investigadas pela Polícia Civil de São Paulo. Roseli e Cariani são acusados de vender produtos químicos para a produção de crack.
A investigação começou em 2019, quando a AstraZeneca denunciou que a Anidrol tinha emitido notas fiscais em 2017 para movimentações de produtos químicos que a empresa farmacêutica não reconhecia. Fábio Spinola, amigo de Cariani, também está sendo investigado. Ele seria responsável por realizar depósitos em dinheiro na conta da Anidrol e está sendo acusado de intermediação no fornecimento das substâncias ilícitas.
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