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Réus na Justiça: Policiais respondem por morte em Operação no Guarujá

Ação policial que aconteceu entre julho e setembro na região de Guarujá, litoral de SP, vem sendo alvo de muitas críticas.

A Justiça de São Paulo acolheu nesta terça-feira, 19, o requerimento feito pelo Ministério Público de São Paulo e transformou em réus os policiais militares Eduardo de Freitas Araújo e Augusto Vinícius Santos de Oliveira. Os policiais são acusados do homicídio de um homem durante a Operação Escudo, em Guarujá, São Paulo. A decisão judicial também determinou o afastamento dos dois PMs de suas atividades de policiamento ostensivo.

Depois de analisar as gravações das câmeras corporais, realizar depoimentos de testemunhas, ouvir a versão dos policiais e cruzar todos estes dados com os laudos periciais gerados durante a investigação, o MP SP acusou os dois policiais militares pelo assassinato de um homem em uma comunidade do Guarujá, durante a Operação Escudo, conforme a nota divulgada pelo órgão.

A Operação Escudo, realizada pela Polícia Militar na Baixada Santista, que ocorreu do final de julho até o início de setembro, tem sido alvo de críticas devido ao alto índice de mortes em ações policiais, totalizando 28 mortos. A operação foi uma resposta da PM à morte do soldado Patrick Bastos Reis, membro da Rota, que foi baleado e morto em Guarujá no dia 27 de julho.

Segundo o MP, ainda existem 25 Procedimentos Investigatórios Criminais (PICs) em andamento para esclarecer as circunstâncias das mortes ocorridas durante a Operação Escudo. Além disso, existe um Procedimento Administrativo de Acompanhamento (PAA) das investigações de todas as mortes ocorridas durante a ação policial.

A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria de Segurança Pública para um posicionamento, mas até o momento da divulgação dessa notícia não obteve retorno.

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