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Rio de Janeiro terá Museu da Democracia, anunciado em meio a críticas de Moraes e Paes a atos antidemocráticos

Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e Eduardo Paes, prefeito do Rio, firmam acordo para criar o Museu da Democracia, destacando a necessidade das instituições defenderem a democracia contra 'ataques'.

Na segunda-feira dia 11, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, formalizaram um acordo de cooperação técnica que assegura a criação do Museu da Democracia no Rio. Durante o evento, Moraes afirmou que a iniciativa visa mostrar que as instituições estão equipadas para salvaguardar a democracia, independente dos desafios encontrados.

'Diante dos recentes eventos, com estes ataques à democracia, à Justiça Eleitoral, e às regras do jogo democrático, surgiu a ideia do prefeito Eduardo Paes de recuperar este edifício', disse Moraes.

Eduardo Paes expressou sua preocupação com o crescente apoio para um estado de exceção, golpe ou ditadura entre os brasileiros, atribuindo essa tendência à 'ignorância'.

O futuro Museu da Democracia estará situado no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, que já abrigou a sede do TSE entre 1946 e 1960. O TSE, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio, lançará um chamado público para selecionar a organização civil que será responsável pela gestão do museu. Além disso, o TSE e a secretaria designarão um servidor efetivo para facilitar a comunicação entre as entidades e supervisionar e acompanhar a execução do acordo.

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