O saldo da caderneta de poupança registrou queda pelo quinto mês consecutivo, já que as saídas superaram as entradas em novembro do corrente ano. Seguindo relatório do Banco Central (BC), divulgado em Brasília na sexta-feira (8), a saída líquida chegou ao valor de R$ 3,31 bilhões. Contudo, essa quantia foi inferior à verificada em mesmo período do ano anterior, quando houve um saque maior de R$ 7,42 bilhões em relação aos depósitos na poupança.
Em relação a outubro de 2023, a diferença foi bem maior, com uma saída líquida de R$ 12,16 bilhões. Os rendimentos creditados em contas de poupança somaram R$ 5,41 bilhões em novembro, mês no qual foram realizadas aplicações na ordem de R$ 326,57 bilhões, contra saques totalizando R$ 329,88 bilhões.
Assim, com o resultado obtido em novembro, a poupança acumula retirada líquida de R$ 101,59 bilhões no acumulado do ano. Apenas em junho foram registrados mais depósitos que saques, quando a entrada foi de R$ 2,59 bilhões. Nos demais meses, ocorreram saídas líquidas.
Em 2022, a poupança teve uma fuga líquida (mais saques que depósitos) de R$ 103,24 bilhões, em um contexto de alta inflação e endividamento. Em contrapartida, em 2020, graças à instabilidade do mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e ao pagamento do auxílio emergencial, a poupança apresentou maior captação líquida (mais depósitos que saques), com um recorde de R$ 166,31 bilhões.
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