A semana foi embalada por importantes eventos que refletem diretamente no cenário político e econômico. O Brasil recebeu a cúpula do Mercosul, onde foi apontado que o ansiado acordo entre o Mercosul e a União Europeia, sob a liderança do presidente Lula, não obteve prgresso. O presidente francês, Emmanuel Macron, na COP28, criticou o texto negociado há duas décadas como ultrapassado. Por outro lado, celebrou-se a entrada da Bolívia no Mercosul e o estabelecimento de um acordo de livre-comércio com Cingapura.
Enquanto isso, a economia brasileira apresentou um leve crescimento de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao seu antecessor. Apesar de discreto, o resultado superou as expectativas dos agentes do mercado financeiro, que previam uma retração de 0,2%. Foi a terceira vez consecutiva que o PIB brasileiro apresentou resultado positivo.
Na esfera legislativa, houve a apresentação do relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias pelo deputado Danilo Forte. O parlamentar incluiu uma regra para acelerar o pagamento de emendas impositivas ao Orçamento, e estabeleceu que o bloqueio preventivo do Orçamento para cumprir a nova regra fiscal seria compartilhado entre as despesas do Executivo e as emendas dos legisladores.
Finalizando a semana intensa, o Senado conseguiu as assinaturas necessárias para a abertura da CPI da Braskem, uma grande empresa responsável por minas de extração de sal-gema que podem causar um desastre em Maceió. A comissão será instalada na terça-feira e será presidida por Renan Calheiros.
Ainda houve tempo para a aprovação da privatização da Sabesp, uma empresa estatal de saneamento. Muitos criticaram a decisão e prometeram judicializar o tema.
Deixe um Comentário!