Observações desta quarta-feira (5) indicam que a taxa de subsidência do solo na área da mina da Braskem em Mutange, Maceió, voltou a ter um aumento, mudando de 0,20 cm/h para 0,28 cm/h, como relatado pela Defesa Civil. Desde a semana passada, o solo afundou quase 2 metros no local.
A cidade de Maceió se mantém em alerta devido à possibilidade de colapso da mina. Tal incidente poderia resultar na formação de uma imensa cratera, afetando a lagoa Mundaú. Nos últimos 24 horas, registrou-se um afundamento de 6,7 cm.
Alternâncias entre aceleração e desaceleração da subsidência têm sido frequentes nos últimos dias, indicando a persistência de instabilidades na região. A velocidade de afundamento passou de 0,26 cm/h para 0,27 cm/h na manhã de terça-feira (5), mas depois diminuiu para 0,22 cm/h à tarde, desceu para 0,20 cm/h na manhã de quarta-feira, e agora voltou a aumentar.
A Defesa Civil mantém a orientação de que as pessoas não circulem pela área onde a mina está situada e reiterou que as outras 34 minas da empresa, destinadas à extração de sal-gema na capital, não estão em risco de colapso.
A mina em questão era empregada pela Braskem para a extração de sal-gema, mineral utilizado na produção de soda cáustica e PVC. Esta atividade de mineração levou à evacuação de mais de 14 mil propriedades em cinco bairros de Maceió.
Com o risco de colapso, outros imóveis, incluindo um hospital nos bairros do Bom Parto e Pinheiro que fazem fronteira com a região da mina, foram evacuados.
Na manhã desta quarta-feira, ex-moradores dos bairros afetados pela subsidência do solo e habitantes que ainda residem nos Flexais realizaram um protesto. Eles fecharam a Avenida Fernandes Lima no sentido do centro da cidade e marcharam até o Palácio dos Martírios e a Assembleia Legislativa.
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