O pedido para anular o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no dia 7 de dezembro foi negado pelo Superior Tribunal Federal (STF). O Partido Social Democrático (PSD) argumentava que a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) estava colocando em risco a cadeia econômica do futebol no país.
André Mendonça, o ministro que rejeitou o pedido, declarou que o processo já estava em curso há mais de seis anos sem nenhuma medida de urgência. Ele também solicitou mais informações ao TJ-RJ e procurou a opinião do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República.
O afastamento de Ednaldo Rodrigues ocorreu devido a alegações de irregularidades nas eleições da CBF realizadas em 2017. Após ação civil movida pelo Ministério Público (MP), a CBF assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) realizado em 2022, que incluía uma nova eleição, onde Rodrigues saiu como vencedor.
A irregularidade da eleição de 2018 da presidência da CBF, que elegeu Rogério Caboclo, baseou-se num estatuto aprovado em março do mesmo ano. Ao final de fevereiro de 2022, o processo que apurava a eleição de 2018 foi suspenso pelo juiz Mário Cunha Olinto Filho, após solicitação da CBF e do Ministério Público. Isso ocorreu depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) interveio na CBF, levando a Fifa a pedir explicações detalhadas sobre as consequências específicas da decisão.
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