O contato entre Mourão e Dino teria acontecido em 13 de dezembro, durante a sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por causa de sua indicação ao STF. Gilvan criticou o abraço em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Segundo relatos, no plenário, Mourão teria tentado conversar sobre o assunto com o deputado que reagiu em defesa. 'Ele fala que assaltante de banco é pior que bolsonarista. Você foi vice-presidente do Bolsonaro, não era nem para olhar pra cara dele', teria dito Gilvan.
A fala fez com que Mourão reagisse: 'Você não me conhece, você podia ter vindo falar comigo. Abaixa esse dedo'. Gilvan retrucou questionando a honra de Mourão e foi aí que os seguranças precisaram intervir.
No dia seguinte à sabatina de Flávio Dino, Gilvan publicou um vídeo criticando 'aliados' de Bolsonaro que teriam conversado com Dino durante a sessão. Ele citou o exemplo de Sergio Moro (União-PR), que também estaria envolvido em uma controvérsia semelhante.
Em depoimento após o incidente, Gilvan apresentou sua versão dos fatos, afirmando que Mourão teria vindo ao seu encontro para tratar do assunto. Se não fosse pela presença dos seguranças, a aparente tentativa de dialogar por parte de Mourão poderia ter tomado outro rumo, segundo o deputado. Gilvan também expressou sua insatisfação com 'traidores' em suas redes sociais.
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