A ex-assistente de produção, Asta Jonasson, abriu um processo judicial contra o ator Vin Diesel alegando ser vítima de agressão sexual durante a realização do filme 'Velozes e Furiosos 5', que ocorreu em 2010. No processo, Asta descreve que o incidente aconteceu no hotel St. Regis, em Los Angeles, onde o ator teria a encurralado, tocado seu corpo e se masturbado sem seu consentimento. Ela afirma que tentou rejeitar as aproximações de Diesel diversas vezes, mas estava aterrorizada.
De acordo com documentos verdadeiros do processo aos quais a revista Vanity Fair teve acesso, Asta foi contratada pela empresa do ator, One Race, para trabalhar na produção do filme que foi realizado em Atlanta. Recém formada na Escola de Cinema de Los Angeles, Asta era encarregada de acompanhar o ator em eventos e organizar festas. Ela tinha que ficar próxima de Diesel para evitar que ele flertasse com outras mulheres quando sua namorada, Paloma Jiménez, não estivesse presente.
No mês de setembro de 2010, Asta foi convidada a ficar no quarto de Vin Diesel, no hotel St. Regis, enquanto o ator entretia duas mulheres que tinha conhecido numa boate. Os documentos descrevem que, após as mulheres irem embora, o ator agarrou os pulsos de Asta e a puxou para a cama. Ao recusar as investidas do ator e se soltar, Asta ficou perto da porta na esperança de que ele fosse embora.
Ainda conforme o processo, Diesel ignorou os pedidos de Asta para que parasse, chegou mais perto, passou as mãos em seus seios e beijou seu pescoço. O ator levantou a saia de sua assistente até a cintura e tocou a perna e a virilha dela. Asta gritou e correu para o banheiro quando ele tentou remover sua calcinha.
O ator teria seguido Asta até o banheiro, encostou-a na parede e a obrigou a tocar no seu pênis ereto, mesmo sendo rejeitado várias vezes. Vin Diesel então se masturbou. Como consta no processo, Asta evitou olhar e tentou se desvincular do que estava acontecendo para não irritar seu chefe.
Poucas horas depois, Samantha Vincent, irmã de Vin Diesel e presidente da One Race, entrou em contato com Asta para dispensá-la, não passando duas semanas desde sua contratação.
Asta havia assinado um acordo de confidencialidade durante a contratação, o que a impediu de revelar o incidente nos anos seguintes. Contudo, através da lei 'Speak Out Act', que permite a quebra de confidencialidade em casos de assédio e agressão sexual e apoiada pelos movimentos #MeToo e 'Time's Up', Asta conseguiu romper o silêncio e iniciar um processo legal contra o ator.
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