O fabricante de dispositivos eletrônicos chinês Xiaomi revelou, na quinta-feira (28), seu primeiro automóvel elétrico. A empresa tem ambição de se tornar a líder mundial no setor, de acordo com o anúncio do presidente do grupo, Lei Jun, numa época em que a competição nessa indústria tem crescido acentuadamente na China.
Sendo a quarta maior empresa no mundo no mercado de smartphones, a Xiaomi é também produtora de tablets, smartwatches, fones de ouvido, scooters elétricos e motocicletas.
Em 2021, a corporação com sede em Pequim declarou que iria adentrar no atrativo nicho dos automóveis elétricos, onde várias marcas chinesas também têm se aventurado nos últimos tempos. Lei Jun apresentou o sedã SU7 num evento com auditório cheio em Pequim. Este carro possui dispositivos da Xiaomi para componentes eletrônicos e sistemas de software e será fabricado pela empresa local BAIC, começando a ser vendido em 2025.
Lei Jun foi citado dizendo: 'O objetivo é nos tornarmos um dos cinco maiores fabricantes do mundo após 15 a 20 anos de duro esforço.'
As baterias do carro SU7 serão fornecidas pela BYD, também da China, e a autonomia desse veículo poderá ser de até 800km.
A China é o maior mercado de carros do mundo e, seguindo os passos da Xiaomi, dezenas de outras marcas inovadoras locais investiram nos últimos anos na indústria de carros elétricos, um setor ao qual as empresas estrangeiras estão se esforçando para se adaptar.
Fundada em 2010, a Xiaomi cresceu rapidamente nos últimos anos, vendendo dispositivos de ponta com preços acessíveis diretamente na internet. Embora fosse pouco conhecida no exterior em seus primeiros anos, a Xiaomi foi incluída em 2021 pelos Estados Unidos numa lista negra de empresas, por supostos laços com as forças militares chinesas.
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