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Acossado pela PF, Carlos Jordy se sente encurralado e dispara contra o ‘regime ditatorial’

O fervoroso legislador bolsonarista, Carlos Jordy (PL-RJ), expressou seu desconforto por ter sido despertado por uma incursão inesperada da Polícia Federal. Demonstrando um comportamento mais ameno, ele negou ter agido incitando ações insurrecionais em 8 de janeiro, contrariamente ao seu discurso inflamado nas redes sociais.

O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) se sentiu incomodado após ser surpreendido com uma visita matinal de agentes da Polícia Federal executando um mandado de busca e apreensão em sua residência na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais nesta quinta-feira (18), Jordy se lamentou e acusou a atual administração de ser uma 'Ditadura'

A ordem de busca, emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, foi classificada por Jordy como 'a perfeita personificação da ditadura que estamos vivenciando'. Ao longo de sua carreira, o deputado tem sido um notório apoiador da Ditadura Militar no Brasil.

Seguindo uma linha mais suave de discurso, contrariando as eruptivas exposições de ira contra Lula nas redes sociais, Jordy reclamou de ter sido acordado 'com fuzil na cara'. Ele repudiou as acusações de que teria incentivado as ações golpistas em 8 de janeiro, as quais foram o foco da 24ª etapa da denominada operação 'Lesa Pátria'.

'Em momento algum, no dia 8 de Janeiro, eu proferi que aquela ação era legítima. Eu não dei apoio e nem mesmo estava nos quartéis-generais quando ocorreram os acampamentos. Em nenhum momento eu concordei com as ações anteriores ou posteriores a 8 de janeiro, embora as pessoas possuam o direito de erguerem suas vozes contra o governo eleito', defendeu-se Jordy, ao escolher cautelosamente as palavras.

Apesar de sua retórica mais pacífica, Jordy chegou a exaltar-se ao classificar a operação 'Lesa Pátria' como uma 'anedota'. Entretanto, logo retomou um tom mais brando e alegou estar sendo 'perseguido' pelo governo.

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