Em Linhares, Espírito Santo, três jovens enfrentam acusação formal de racismo. A acusação surge após um vídeo ofensivo veiculado no TikTok, no qual elas depreciavam pessoas negras com quem já tiveram algum envolvimento. Por causa deste ato, a Polícia Civil do Espírito Santo prosseguiu com as acusações.
Uma das acusadas, de 19 anos, foi formalmente acusada de racismo, enquanto as duas menores de 17 foram indiciadas por conduta infracional relacionada ao crime. Durante o interrogatório, as acusadas seguiram o posicionamento de seus respectivos advogados e se mantiveram em silêncio.
Testemunhos e percepções sobre o caso foram recolhidos de ativistas negros e membros da comunidade em Linhares, contribuindo assim para a investigação. Logo após o recebimento de informações relacionadas ao ocorrido, a Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras de Linhares iniciou o inquérito, anexando o vídeo e todos os relatos da imprensa à investigação.
O caso já está na Justiça. Ganhou visibilidade depois que o vídeo ofensivo se tornou viral nas redes sociais. As garotas aparecem no vídeo ridicularizando pessoas negras que já estiveram envolvidas com elas. Frases como: 'Pelo menos eu não fui feita de palhaça por um preto' e 'Pelo menos o meu ex-ficante não me trocou por uma sapatão', foram ditas, gerando choque e repúdio dos internautas.
Felicitações LGBTfóbicas e racistas foram classificadas como crime em 1988 por meio da Lei do Racismo que, depois de atualizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021, equiparou LGBTfobia ao crime de racismo.
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