O advogado de Jair Renan Bolsonaro deu uma entrevista ao Folha de S.Paulo, na qual ilustrou a situação descoberta pela Operação Vigilância Permanente, conduzida pela Polícia Federal, como uma simples “obra de ficção”. A operação investiga a utilização ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para benefício próprio da família Bolsonaro.
O filho do ex-presidente e seu sócio, o personal trainer Allan Lucena, eram suspeitos de usar sua empresa localizada no Estádio Mané Garricha para intermediar encontros com políticos do alto escalão durante o governo Bolsonaro. Mesmo assim, Advmar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral e advogado de Jair Renan, negou as alegações da PF e classificou-as como “narrativas” e “obras de ficção”.
O advogado afirmou à Folha: “Jair Renan não tem nada para esconder que precise de atuação de quem quer que seja, sobretudo de forma ilegal”. Segundo a investigação da PF, um agente da 'Abin paralela' teria monitorado Lucena em um estacionamento de Brasília, tentando obter informações sobre um veículo elétrico de 90 mil reais 'doado' por um empresário aos sócios.
Além disso, Gonzaga também negou o uso indevido do software espião, o FirstMile, durante o governo Bolsonaro para rastrear oposição e adversários políticos. Ele reforçou a afirmação de que o sistema tinha sido adquirido durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
Deixe um Comentário!