O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, usou as redes sociais para se manifestar sobre o episódio de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes pró-Bolsonaro tentaram um golpe de estado. Sua declaração, dada no primeiro dia de 2024, deixou claro que os envolvidos devem ser investigados e punidos de acordo com a lei.
Considerado como possível sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça, Messias demonstrou em sua postagem estar a favor do direito à defesa, mas sem anistia para os infratores. 'Todos os golpistas, tanto os que perpetraram os ataques em 8 de janeiro, quanto os covardes intelectuais por trás disso, estão sujeitos à investigação e possível condenação, garantindo a todos o direito de defesa', afirmou.
O AGU evocou o regime ditatorial de 21 anos e se pronunciou a favor de preservar a democracia, a liberdade de imprensa e a liberdade de todos. 'Os golpistas aspiravam destruir a Democracia, a Liberdade de Imprensa e a Liberdade de todos. O Brasil diz o suficiente! O Brasil quer paz! SEM ANISTIA!', exclamou.
De acordo com as informações, um ato pela democracia foi anunciado por Lula para marcar o primeiro aniversário do ataque golpista. O evento, que acontecerá no Salão Negro do Congresso Nacional, espera contar com discursos de Lula, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que lidera o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No mesmo dia, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo planejam um ato de resistência em frente ao MASP na Avenida Paulista às 17h. A iniciativa visa marcar o primeiro aniversário da tentativa de golpe e reafirmar a importância da preservação do Estado democrático de direito.
Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular e da Central de Movimentos Populares (CMP), destaca a relevância do evento para prevenir futuras tentativas de golpe. 'A manifestação será importante para impedir que novas tentativas de golpe ocorram', disse ele.
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