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AGU pede regulamentação imediata das redes sociais após agressões de 8 de Janeiro

O Advogado-Geral da União, Jorge Messias, argumenta que os incidentes ocorridos no dia 8 de Janeiro realçam a necessidade de regulamentar as plataformas virtuais, visto que comprova-se que os atos radicais foram planejados e impulsionados através das redes sociais.

O representante legal do governo, Jorge Messias, expressa que os incidentes violentos ocorridos no dia 8 de Janeiro provam que se deve imediatamente regular as plataformas digitais. Ele defende a criação de um marco legal que responsabilize as redes sociais por permitirem o planejamento e execução de manifestações extremistas. “Atualmente, pode-se organizar qualquer manifestação golpista nas redes sociais e não existe fiscalização. Estamos vivendo uma era selvagem no ambiente virtual”, declarou à mídia.

Jorge Messias sublinha que as evidências mostram que após o incidente de 8 de Janeiro, os atos foram planejados e intensificados através das redes sociais: “Sem as redes sociais, não seria possível reunir todas essas pessoas em Brasília, e mobilizar nos quartéis em todo o país”.

O representante jurídico da União menciona que ficou ciente da invasão do congresso através de sua filha que estava assistindo à televisão e imediatamente o informou sobre a situação. “Assim que percebi o que estava acontecendo, entrei em contato com a minha equipe da AGU, telefonei para Flávio Dino e alinhei com o presidente sobre as medidas jurídicas a serem tomadas”.

“O presidente me ligou uma ou duas vezes. Ele estava muito enfurecido. Conversei com vários ministros do STF. Todos estavam bastante atordoados e ajudaram na análise da situação. Informei ao Alexandre [de Moraes] que encaminharia alguns pedidos. A partir dessas conversas, elaboramos uma estratégia: solicitar a prisão de todos os manifestantes, o comandante da Polícia Militar e o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal”, Jorge Messias explicitou.

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