Aldo Rebelo tem uma longa história na política brasileira, com cinco mandatos como deputado federal, uma passagem pela presidência da Câmara dos Deputados (2005-2007) e como ministro de quatro pastas diferentes durante os governos petistas.
No entanto, o ex-ministro tem uma perspectiva diferente quando se trata da suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. Para ele, essa narrativa é uma 'fantasia' usada por Luiz Inácio Lula da Silva e seus seguidores para alimentar a polarização político e criar uma aliança entre o Executivo e o Judiciário contra o Legislativo.
Ele afirmou ao Poder360, 'É uma desmoralização da instituição do golpe de Estado chamarmos aquela baderna de tentativa de golpe'. Em contraste, Aldo Rebelo comparou os eventos de 8 de janeiro com o movimento do MLST, que invadiu a Câmara dos Deputados em 2006. Afirmou, 'Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de janeiro é o mesmo'.
Para ele, o discurso de que Lula e as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) protegeram a democracia serve a um propósito político mais amplo, como enfrentar oposições do Legislativo. 'Há uma aliança do Executivo e do Judiciário em contraponto ao Legislativo, onde o Executivo não conseguiu ter maioria. É uma compensação', afirmou o ex-ministro.
Apesar de criticar a narrativa do golpe, Aldo defendeu fortemente o governo petista contra impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2015, para o qual culpou o STF, classificando como 'erro histórico' a destituição de Dilma.
Atualmente, Aldo Rebelo está fora da política. Seu último cargo público foi em 2018, como chefe da Casa Civil do governo de Márcio França em São Paulo.
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