Hoje (24), uma grande aglomeração de argentinos começa a se formar em frente ao Congresso da Argentina. O ato integra as ações de uma greve geral de 24 horas, mobilizada pelas centrais sindicais, objetivando manifestar rejeição aos projetos de reforma econômica propostos pelo governo de Javier Milei.
O protesto desempenha papel crucial no futuro das medidas de Milei, que buscam apoio do Congresso para aprovar os pontos principais de seu pacote econômico. Dentre as propostas, destacam-se a eliminação de subsídios, a redução de benefícios sociais e o corte de repasses às províncias. A oposição vê na greve uma oportunidade de mobilizar forças contrárias à política de Milei.
Com um olhar não tão favorável sobre os protestos, o governo nacional promete responsabilizar as centrais sindicais por possíveis danos ao patrimônio público e aplicar penalidades aos militantes que violem o recém instituído protocolo antipiquete. Tal protocolo proíbe a obstrução de vias e impede o acesso de trabalhadores aos seus locais de trabalho.
Na parte da manhã, a situação tornou-se mais tensa quando as forças federais estabeleceram um perímetro de isolamento na Ponte Pueyrredón, principal via de acesso ao centro de Buenos Aires, com o intuito de barrar a passagem de manifestantes.
O movimento grevista se estendeu a várias categorias profissionais: funcionários do comércio, metroviários, ferroviários, professores, aposentados, estudantes, bancários e trabalhadores informais. Entretanto, o governo ameaçou punir sindicatos que não mantenham o mínimo funcionamento de serviços essenciais. Em Buenos Aires, o transporte público só deve parar após as 19h.
Como resultado da greve, diversos voos programados para a Argentina foram cancelados, incluindo pelo menos 25 que partiriam do Brasil.
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