O cenário econômico da Argentina para 2023 se mostra alarmante, com uma inflação atingindo a marca dos 230%, superando a taxa inflacionária da Venezuela, que alcançou 192% ao longo do ano. Esta realidade reflete a ineficácia do projeto econômico do presidente Alberto Fernández, incapaz de contornar o crescente índice inflacionário.
Para piorar a situação, as estimativas sugerem que as medidas do presidente Milei possam acarretar um aumento ainda maior na inflação, promovendo uma queda nos salários da população argentina. Diante deste panorama econômico, Milei anunciou uma série de cortes salariais para os funcionários públicos, com os maiores cortes afetando os funcionários da Casa Rosada.
Os garçons deste local passaram a prestação de serviços com salários reduzidos em 58,32% e com diminuição das horas extra. Como resultado, esses trabalhadores receberam apenas 41,68% dos valores que habitualmente seriam recebidos no mês seguinte. Esta situação criou um clima de insatisfação entre os trabalhadores, que atualmente ganham cerca de R$ 845 por mês, gerando possibilidade de um movimento de greve no centro do governo argentino.
Importante salientar que o poder de compra do trabalhador argentino tem sofrido com a inflação e a desvalorização do peso, que se intensificaram desde que Milei assumiu o poder e instituiu seu projeto econômico ultraliberal, promovido por meio do Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) e da Lei Ómnibus.
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