Revelou-se na quarta-feira, dia 3 de janeiro de 2024, que o governo brasileiro apoia enfaticamente os 'direitos legítimos' da Argentina em relação ao conflito com o Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas. O pedido para o controle dessa região e a retomada das conversas bilaterais com os britânicos foram feitas pelo próprio presidente da Argentina, Javier Milei.
O Brasil mostrou seu apoio no aniversário de 191 anos da ocupação britânica das Ilhas Malvinas. De acordo com o Itamaraty, o Brasil apoia consistentemente os direitos da Argentina nesta disputa de soberania desde 1833. Para essa causa, a posição do governo brasileiro se alinha com a da Argentina, favorecendo a criação de um relacionamento de confiança e o retorno das conversas bilaterais, em conformidade com as resoluções da ONU.
Acredita-se que a visão brasileira visa ainda a paz e a cooperação na América do Sul, conforme estabelecido no Consenso de Brasília, aprovado por todos os países sul-americanos em 2023. O objetivo é manter uma atmosfera de paz e cooperação no Atlântico Sul.
O arquipélago originalmente pertencia ao império britânico, ocupado inicialmente por marinheiros do Reino Unido no século 17. No entanto, após a conquista da independência da Espanha na década de 1830, a Argentina começou a reivindicar a soberania das ilhas. O conflito intensificou-se com a ditadura militar na Argentina a partir de 1976.
Em 1982, as Forças Armadas Argentinas invadiram as ilhas na tentativa de restaurar a imagem do governo perante o povo. Em resposta, o Reino Unido lançou a 'Operação Sutton', enviando armas pesadas, inclusive um submarino nuclear, para o local em guerra. Esse movimento fez com que as tropas argentinas se rendessem ao poderio militar superior dos britânicos. No dia 14 de junho de 1982, o Reino Unido retomou a hegemonia sobre as Ilhas Malvinas, renomeando-as para Ilhas Falkland.
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