O representante do legislativo brasileiro, Carlos Jordy (PL-RJ), conhecido por seu alinhamento político com Bolsonaro, era uma das figuras investigadas na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, presidida pela Polícia Federal (PF). A operação foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal para ir atrás do paradeiro de um extremista com posição política de direita.
O documento assinado pelo ministro Alexandre de Moraes indica que Jordy se relacionava de perto com Carlos Victor de Carvalho, um radical do município de Campos dos Goytacazes (RJ). Carvalho é acusado de envolvimento em vários atos golpistas, incluindo o ocorrido no dia 8 de janeiro. Ele também estaria à frente da administração de 15 grupos extremistas no WhatsApp, onde dava diretrizes para ações criminosas que visavam provocar um golpe de Estado no Brasil.
Quando os ataques em Brasília ocorreram, Carvalho tinha um mandado de prisão do STF e procurou refúgio enquanto trocava mensagens com Jordy, demonstrando a estreita relação entre eles. De acordo com as autoridades, era esperado que Jordy, na função de deputado, denunciasse a localização do suspeito à polícia.
O texto também relata outros contatos entre Carvalho e Jordy. Carvalho buscava aconselhamento do deputado federal sobre como proceder em suas atividades criminosas. Em um desses contatos, Carvalho pediu orientação a Jordy sobre a organização dos bloqueios em rodovias, considerados atos ilegais. Este fato levantou suspeitas sobre a participação de Jordy em atos golpistas, de acordo com a investigação da Polícia Federal.
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