BRASIL MÍDIA POLÍTICA

Colunista nega golpe de 2016 usando retorno de Marta ao PT e desrespeita Dilma

O articulista Merval Pereira, do Globo, ignorou novamente os eventos históricos, alegando que o apoio da ex-presidente Dilma à China e a presidência do Banco do BRICS são apenas 'prêmios de consolação'.

O articulista Merval Pereira, do Globo, que incentivou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a detenção política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abriu caminho para o surgimento da extrema direita no Brasil, que trouxe pobreza e destruição econômica. Ele reafirmou seu negacionismo histórico no artigo de terça-feira publicado no jornal O Globo.

Ele argumenta que o retorno de Marta Suplicy ao PT, numa aliança eleitoral em São Paulo, contradiz a teoria do que o impeachment de Dilma sem crime de responsabilidade - um golpe de Estado em outras palavras - teria sido uma ação golpista. 'A volta de Marta ao PT mostra, isso sim, que as teses petistas tentando reescrever a História recente, por serem fantasias políticas, não encontram respaldo nos fatos. O propalado 'golpe' contra a então presidente Dilma Rousseff, que a retirou do poder por um processo de impeachment supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve o apoio do voto de Marta, então no MDB. E o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi quem presidiu o processo contra Dilma, avalizando-o', insiste Merval.

Na mesma coluna, Merval desrespeita a ex-presidente Dilma, que tem total apoio da China, uma das maiores economias do mundo. Ele sugere que ela ganhou o cargo na presidência do banco do BRICS como prêmio de consolação. 'Se Dilma é até hoje homenageada pelos petistas como vítima de um 'golpe parlamentar', a ponto de ganhar, como prêmio de consolação, a presidência do banco do Brics — que lhe dá direito a viajar de primeira classe pela Emirates, como qualquer outro presidente de banco, como ela mesmo lembrou, orgulhosa da mordomia —, como os que votaram a favor dele, ou o avalizaram, podem ser considerados companheiros leais?', questiona o colunista.

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