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Condenação da União Europeia por ‘ato de terrorismo’ após explosões mortais no Irã

As bombas foram detonadas próximo ao túmulo de um general, assassinado pelos EUA, durantes homenagens em sua memória

Na quarta-feira, 3 , após duas explosões que resultaram em pelo menos 103 mortes no Irã, a União Europeia se manifestou condenando o incidente como um 'ato de terrorismo'. Essa posição demonstra solidariedade ao povo do Irã, e solicita que os culpados sejam levados à justiça.

Um porta-voz das Relações Exteriores do bloco afirmou, através de comunicado, que 'Este ato de terrorismo causou um número chocante de mortes e feridos de civis. Nossos pensamentos agora estão com as vítimas e suas famílias. Os perpetradores devem ser responsabilizados'.

Aos olhos da União Europeia, o atentado com bombas que ocorreu na cidade de Kerman, ao sul do Irã, é veementemente condenado.

Segundo a televisão estatal iraniana, ocorreram duas explosões consecutivas na cidade do sul do país durante um evento que marcava o aniversário de morte do General americano Qassem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos em 2020.

'As explosões foram causadas por ataques terroristas”, afirma a TV estatal, citando uma autoridade local de Kerman.

Babak Yektaparast, porta-voz dos serviços de emergência do Irã, afirmou que foram registradas 73 mortes e 170 feridos. Entretanto, a televisão estatal mais tarde informou que houve pelo menos 103 mortes e que o total de 170 feridos pode estar subestimado.

A agência de notícias iraniana Tasnim relatou que as duas bombas que explodiram perto do túmulo de Soleimani foram acionadas por controle remoto.

Depois do ocorrido, a Força Quds, também conhecida como brigada Al-Quds – que é a elite da Guarda Revolucionária do Irã –, informou que atacou soldados israelenses na Faixa de Gaza, em colaboração com o grupo terrorista palestino Hamas. Ainda não há provas de que o exército de Israel esteja relacionado com as explosões ocorridas no território iraniano.

Não houve declaração oficial das autoridades militares de Israel e nem houve reivindicação do ataque por algum grupo.

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