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Desaceleração Global: PIB mundial deve crescer menos em 2024, alertam instituições internacionais

Expectativas globais indicam um crescimento de 2,1% a 2,9% no PIB, com Brasil ficando abaixo da média. Entenda os fatores econômicos que influenciam essa projeção.

Várias instituições internacionais, incluindo a agência de risco Fitch Ratings, a multinacional de auditoria PWC, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o FMI (Fundo Monetário Internacional), alertam para uma desaceleração no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) global ao longo de 2024. Apesar de ainda prever um crescimento positivo, os valores são menos otimistas do que as projeções para 2023.

A Fitch Ratings é a mais pessimista, prevendo uma desaceleração significativa de 0,8 ponto percentual, com o crescimento de 2,9% em 2023 diminuído para 2,1% em 2024. Da mesma forma, a PWC prevê um déficit de 0,5 p.p, enquanto OCDE e FMI apontam para uma redução de 0,2 e 0,3 p.p, respectivamente.

De acordo com os relatórios, essa projeção se deve ao enfraquecimento do mercado imobiliário chinês e altas taxas de juros nos EUA e Europa. Brian Coulton, economista-chefe da Fitch Ratings, diz que isso ‘representa uma nova ameaça às perspectivas de crescimento global’. Além disso, a OCDE destaca a alta inflação como outra grande preocupação para o crescimento do PIB.

A previsão máxima de crescimento para o Brasil em 2024 é de 1,8% (OCDE), mantendo o país abaixo da média global. As instituições citam o controle da inflação pelo Banco Central como uma das principais causas de tal crescimento.

A OCDE argumenta que, embora a política monetária continue restritiva na maioria das economias emergentes, o impacto de uma política mais restritiva na inflação varia de país para país. Em 2023, o Ministério da Fazenda prevê um crescimento de 3% para o Brasil.

Para o grupo do G20, a maior projeção de crescimento do PIB é para a Índia (6%), seguida pelos EUA com estimativas variando de 1,2% a 1,5%. Por outro lado, a Argentina pode enfrentar uma retração de 1,3% em seu PIB.

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