A estimativa é baseada no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) que projeta os principais indicadores econômicos. Além de 2024, o Focus também inclui estimativas para 2023, com uma previsão de um PIB crescendo 2,92%. A consolidação final deste número será divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 1º de março.
No terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira superou as expectativas, registrando um crescimento de 0,1% em comparação ao segundo trimestre de 2023. Durante o ano, o crescimento acumulado foi de 3,2%, e o PIB atingiu o nível mais alto da série histórica, ficando 7,2% superior ao registrado antes da pandemia.
Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para o fim de 2025 e 2026 deve permanecer na casa dos R$ 5. Não apenas isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se mantém em 3,9% para 2024, e em 3,5% para 2025 e 2026. Embora pareça que a inflação está sob controle, a estimativa para 2024 está acima da meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%.
No entanto, o mercado financeiro prevê que a inflação de 2023 fique em 4,47% e a taxa básica de juros (Selic) termine 2024 em 9% ao ano. Além disso, do ano de 2021 a agosto de 2022, a Selic foi aumentada em doze ocasiões consecutivas, elevando a taxa para 13,75% ao ano para conter a alta dos preços dos alimentos, energia e combustíveis. A taxa mais baixa da série histórica foi registrada entre agosto de 2020 a março de 2021, com a Selic a 2% ao ano.
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