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Elenira Vilela responde a acusações de que sugeriu a morte de Michelle Bolsonaro: ‘Jamais fiz isso’

Após ser vítima de decepção e acusada por bolsonaristas de incitar a morte de Michelle Bolsonaro, a coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Elenira Vilela, refutou as alegações.

A sindicalista Elenira Vilela foi recentemente o alvo de uma notícia enganosa em uma rede social certificada por um usuário chamado Luiz Cláudio @luizcl_souza. A declaração foi feita durante seu programa do YouTube intitulado 'Outubro' no canal OperaMundi, que aconteceu em 22 de dezembro de 2023.

O pedaço da entrevista em questão, que foi apresentado fora de contexto, mostrava Elenira discutindo a erradicação da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Apesar das interpretações distorcidas sugerindo que Vilela estava defendendo a morte de Michelle, a passagem completa apresenta um quadro diferente.

Vilela explicou de maneira clara: 'Michelle Bolsonaro é uma peça-chave. E se a gente não descobrir uma maneira de destruí-la politicamente e, quiçá, por outros métodos, judicialmente, por exemplo, provando seus crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos ter um problema em nossas mãos'.

Em resposta às alegações, Vilela elaborou uma nota, na qual explicou seu posicionamento e refutou todas as afirmações que sugeriam que ela estava pedindo o assassinato de alguém. Mencionou que seu debate é uma análise crítica de todo o processo, incluindo várias críticas à conduta da esquerda e do governo no processo de criar condições para evitar o retorno de forças autoritárias e neoliberais ao poder.

"A frase completa dita por mim e recortada jamais sugeriu o assassinato de ninguém", reafirmou. "O debate que faço é em tom de análise crítica de todo o processo, incluindo diversas críticas da própria postura da esquerda e, inclusive, do governo, no processo de construir as condições para evitar o retorno de forças autoritárias e neoliberais ao poder, por meios eleitorais ou outros".

Elenira afirmou que continuará sua luta por equidade e pelo fim de todas as formas de opressão e exploração, além de estar na linha de frente da defesa da educação e dos direitos humanos, enfrentando o ódio, a mentira, o proselitismo religioso, o autoritarismo e o fascismo.

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