A SpaceX, empresa de Elon Musk, ergueu seu foguete Falcon 9 carregado com o primeiro grupo de satélites Starlink. Esses satélites são inovação no setor pois são capazes de mandar sinais de telefonia do espaço direto para celulares comuns. Anteriormente, os sinais da Starlink estavam disponíveis apenas para notebooks e desktops. Por outro lado, companhias concorrentes que oferecem o mesmo tipo de serviço, necessitam de telefones específicos para conectar-se.
Os seis primeiros satélites da Starlink são o resultado de uma parceria com a T-Mobile, uma operadora americana, que revelou sobre o bem sucedido lançamento na quarta-feira passada.
Funiconando como uma estação de celular no espaço, os satélites da Starlink vão se conectar diretamente com celulares comuns. A princípio, apenas mensagens de texto poderão ser enviadas. Futuramente, a SpaceX poderá disponibilizar voz e dados, conforme informado por Kate Tice, a gerente sênior de engenharia de sistemas de qualidade, em uma transmissão da web na terça-feira.
O recém desenvolvido serviço, batizado de 'Direct to Cell' (D2C), foi anunciado em 2022, no entanto, só no último mês a T-Mobile e a Starlink conseguiram a permissão dos Estados Unidos para iniciar os testes.
A SpaceX já tem outros parceiros globais para expandir o alcance de seu serviço: a Australiana Optus; a Salt Mobile na Suíça; a Rogers Communications, no Canadá; a One, na Nova Zelândia; Empresa Nacional de Telecomunicaciones, no Chile e No Peru; e a KDDI Corp., no Japão.
Estima-se que a Starlink seja resposável por 10 bilhões de dólares em vendas gerais este ano, representando a maior fatia, dois terços, da renda total da SpaceX.
Segundo informações da Bloomberg, Elon Musk cogita abrir o capital da Starlink ao público, que cresce rapidamente, possivelmente até fim de 2024.
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