Nesta segunda-feira, 8 de janeiro, Wagner Ferreira Filho foi colocado atrás das grades pela Polícia Federal. O empresário foi identificado como um dos principais financiadores dos atos que ameaçaram a democracia do nosso país, realizados no mesmo dia. As apurações mostram que Wagner teve um papel importante ao pagar o aluguel de um ônibus para trazer simpatizantes do pior presidente de todos os tempos, Jair Bolsonaro, de Salvador para a capital do país.
Segundo a ANTT, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres, o contratante deste transporte foi Wagner. Ele deu a 'modesta' contribuição de cinco mil reais para o financiamento coletivo que custeou a caravana, o que levanta suspeitas sobre a capacidade de uma única pessoa de bancar todos esses custos.
Acreditam que o empresário não possui condições financeiras para custear toda a viagem, o que sugere que há uma organização por trás dessa manifestação antidemocrática. Wagner também teve participação ativa na invasão, pois suas impressões digitais foram encontradas em uma janela do Salão Negro do Congresso Nacional.
A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal pediu a prisão do empresário, com base nos registros de pagamento do ônibus. Essa ação mostra o quanto o envolvimento do empresário com os eventos do dia 8 de janeiro é grave.
Na 23ª fase da Operação Lesa Pátria, iniciada hoje, não só Wagner Ferreira Filho foi preso. Outra pessoa também foi detida pelo porte ilegal de arma de fogo. Além disso, outros 46 mandados de busca e apreensão foram expedidos em 10 estados e no Distrito Federal, mostrando o alcance das investigações sobre os atos antidemocráticos. A ação da Polícia Federal visa revelar quem está por trás do financiamento desses atos, reforçando a necessidade de proteger nossa democracia e nossas instituições.
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