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Entenda a nova estratégia de vacinação contra Covid-19 direcionada para crianças e grupos prioritários

A incorporação do imunizante contra a Covid-19 no Programa Nacional de Imunizações (PNI) direcionará doses para crianças de 6 meses a menos de 5 anos e grupos prioritários. Aqueles com o esquema de vacinação pendente serão orientados a regularizar a situação.

A nova estratégia de vacinação contra a Covid-19, que visa a proteção de crianças de 6 meses a menos de cinco anos e grupos prioritários, já está em vigor partir de 1º de fevereiro. Devido à proporção de casos graves e mortes por Covid-19 em crianças menores de cinco anos, esse grupo foi adicionado à lista prioritária para receber a vacina. Entre janeiro e novembro de 2023, 5.310 crianças foram diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus, resultando na morte de 135, a maioria abaixo de 1 ano de idade, como informou o Ministério da Saúde.

Ademais, o Ministério também registrou que crianças infectadas pelo SARS-CoV-2 podem desenvolver Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), uma afecção grave que pode evoluir para óbito. Desde o início da pandemia em 2020, foram notificados 2.103 casos da síndrome, com 142 óbitos.

A nova estratégia de vacinação inclui doses semestrais para membros de grupos prioritários como pessoas acima de 60 anos, imunocomprometidos, grávidas e puérperas. No entanto, para outros grupos como profissionais de saúde, pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, entre outros, a atualização da vacina será anual.

Após estudos sobre a relevância da vacina para a prevenção de casos graves e mortes por Covid-19, a imunização foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em outubro do ano passado. Com o fim da emergência de saúde pública internacional em maio de 2023, a doença passou a ser considerada uma condição imunoprevenível, esperando-se que as doses anuais da vacina possam evitar hospitalizações e óbitos.

Apesar de não haver previsão de novas doses para outros grupos, o Ministério da Saúde orienta que aqueles que ainda não receberam a dose bivalente façam a atualização para se protegêrem da variante ômicron.

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