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Especialista alerta sobre a influência e manipulação das ARTIFICIAIS nas campanhas eleitorais

O uso de Inteligência Artificial nas campanhas eleitorais está em discussão em uma audiência pública a ser realizada no dia 25 de Janeiro, segundo o TSE. A programação é marcada pela participação de órgãos públicos e a sociedade.

Uma das novidades apresentadas pelo TSE inclui a criação do artigo 9º-B, que estipula a obrigação de anunciar explicitamente a utilização de conteúdo produzido ou manipulado em qualquer formato de propaganda eleitoral. Nesse contexto, a manipulação é compreendida como a geração ou modificação de conteúdos sintéticos que vão além dos ajustes destinados à melhoria da qualidade dos materiais.

Tecnologia como Inteligência Artificial que pode criar, substituir, omitir, misturar ou sobrepor imagens e sons, além de alterar a velocidade. Qualquer alteração feita por meio dessa ferramenta exige a divulgação da tecnologia utilizada para criar ou modificar o conteúdo.

Desde o ano passado, os estrategistas de marketing estão cada vez mais entusiasmados. Muitos deles estão utilizando as redes sociais em busca de candidatos a vereadores e prefeitos nos mais de 5568 municípios do Brasil, prometendo milagres com o uso da IA em campanhas eleitorais.

Mas a facilidade e a eficácia das ferramentas de IA contrastam com a dificuldade de analisá-las com a rapidez necessária em campanhas políticas. Há uma série de perguntas que surgem, tais como: como será o anúncio obrigatório? Quem prestará atenção ao que está escrito se está focado no vídeo? E o que é Swapface na cabeça dos milhões de eleitores?

Estas ferramentas tecnológicas podem manipular imagens e sons para produzir vídeos falsos com pessoas famosas, como o presidente Lula, causando grande confusão.

Portanto, a professora Dora Kaufman é enfática quando diz que isso poderia ser problemático para o processo eleitoral.

Na última eleição, centenas de milhões de fake news foram disseminadas pelo WhatsApp, favorecendo a eleição de Bolsonaro, por exemplo, com consequências graves, como a eleição de um Congresso conservador. A preocupação é se essa estratégia será eficaz novamente.

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