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Ex-comandantes das Forças Armadas do governo Bolsonaro são investigados por possível fraude

Os ex-comandantes do Exército e da Marinha, general Marcos Antônio Freire Gomes e almirante Almir Garnier Santos, respectivamente, e o ex-diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Garigham Amarante Pinto, são investigados pela Comissão de Ética Pública (CEP) por suposamente terem recebido salários extras em um processo de 'quarentena remunerada'.

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República abriu uma investigação para apurar possíveis fraudes em processos de 'quarentena remunerada'. Essa investigação é focada em ex-comandantes do Exército e da Marinha do governo de Jair Bolsonaro, general Marcos Antônio Freire Gomes e almirante Almir Garnier Santos, respectivamente, além do ex-diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Garigham Amarante Pinto.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a decisão de iniciar essa investigação foi tomada em uma reunião realizada na terça-feira (23). Esse movimento ocorre após alegações de que os ex-servidores teriam recebido salários extras através de propostas de emprego contestadas pelas próprias empresas. Um dos envolvidos chegou a receber mais de R$ 100 mil nesse esquema de fraude.

A 'quarentena remunerada' é um processo que visa impedir que servidores de alto escalão utilizem informações privilegiadas adquiridas durante a exercício de suas funções para favorecer empresas privadas. No entanto, foi reportado que as empresas negaram ter feito ofertas de trabalho para os generais envolvidos.

Após a implementação da 'quarentena', os ex-militares receberam consideráveis pagamentos extras, aumentando significativamente seus ganhos mensais. Até o momento, os envolvidos não se pronunciaram sobre o caso.

Garigham Amarante Pinto, ex-diretor do FNDE, também está sendo investigado. Ao deixar seu cargo, ele expressou intenção de trabalhar como consultor sobre financiamento estudantil com a fabricante de ônibus Agrale. Contudo, a empresa negou ter feito tal oferta, indicando um possível erro.

Se as acusações forem comprovadas, os envolvidos podem enfrentar responsabilização administrativa e até criminal. A Comissão de Ética Pública deve tomar as providências necessárias para reprimir qualquer fraude e julgará o caso com base nas evidências apresentadas.

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