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Ex-integrante do MBL, Rubinho Nunes ataca Padre Júlio Lancellotti com ofensas e estimula ódio; confira o vídeo

Rubinho Nunes, que propôs um pedido para a criação de uma CPI para investigar ONGs que atendem pessoas em situação de rua, faz ataques explícitos ao Padre Júlio Lancellotti, classificando-o de 'cafetão' em um vídeo viralizado nas redes sociais. O vereador, que já destinou mais de R$ 1,5 milhão para eventos de ONGs acusadas de desviar dinheiro, forneceu uma justificativa desconcertante para sua perseguição ao religioso.

Figura proeminente na proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar Organizações Não Governamentais (ONGs) que assistem pessoas em situação de rua, Rubinho Nunes (União) exibiu um claro desdém pelo Padre Júlio Lancellotti, que equivocadamente referiu-se como 'cafetão', em uma gravação divulgada em suas plataformas digitais.

Rubinho Nunes, um dos idealizadores do Movimento Brasil Livre (MBL), que iniciou seu percurso político atacando Dilma Rousseff e Lula, tem empregado os meios digitais para inflamar seus seguidores contra o padre, apesar deste não participar de nenhuma ONG.

'Observe atentamente, mais uma vez, toda a esquerda enfurecida, invadindo minhas redes para me criticar pelo fato de eu ter solicitado uma CPI. Uma CPI para investigar ONGs que atuam e tiram proveito da miséria no centro de São Paulo. As pessoas se aventuram pelo centro de São Paulo e são assaltadas, e existem ONGs que mantêm pessoas em situação de rua. A Craco Resiste, por exemplo, disponibiliza cachimbos para usuários. O Júlio Lancellotti age como um cafetão', disse o vereador higienista, enfatizando que o padre 'distribui refeições, mas não faz nada para ajudar alguém'.

Rubinho Nunes, nascido em Vinhedo, interior de São Paulo, onde o pai exerce seu quarto mandato na câmara, compartilhou em suas redes sociais uma imagem do padre segurando um copo de bebida com um rato em seu ombro. O vereador desenhou uma foice e um martelo, emblema do comunismo, na estola do padre.

O ex-Movimento Brasil Livre, que destina fundos para promoções de festas por ONGs denunciadas na questão do desvio de verbas, chegando à quantia de R$ 1,5 milhão, ainda elucidou aos seus seguidores o motivo de ter requerido a CPI. 'O padre Júlio Lancellotti não é um padre. Ele é um servo do petismo', afirma o vereador, depois de expor um vídeo do religioso em um evento com Lula no Planalto.

'Ele, entre muitos outros, lucra politicamente com o caos gerado na Cracolândia', assegura. 'Essas ONGs, e o padre Júlio, serão o centro das atenções durante o julgamento', emendou Rubinho Nunes, que instigou seus seguidores a disseminarem ódio contra o religioso, que por muitos anos tem se esforçado para minimizar a miséria daqueles que vivem em situação de rua no centro de São Paulo.

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