Na posse do presidente Lula, em 1º de janeiro de 2023, foi feita a promessa de zerar a fila de espera do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). No entanto, a meta ainda não foi alcançada e, em vez disso, o número de pedidos em análise no INSS aumentou meio milhão durante o primeiro ano do governo Lula, passando de 1.087.858 em dezembro de 2022 para 1.545.376 ao fim do ano de 2023.
A promessa de diminuir o tempo de espera foi a base do discurso do presidente Lula e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante todo o ano. No entanto, entende-se agora que seria impossível zerar totalmente a fila, e argumentou-se que a promessa estava mais relacionada ao tempo de espera dos requerentes do que à quantidade de pedidos em si.
Os fatores para o crescimento do número de pedidos em análise foram atribuídos ao aumento da procura e ao represamento de dados pelo governo anterior. Aumentou a quantidade de pessoas recorrendo ao INSS e, em um certo ponto, ultrapassou-se 1 milhão de pedidos por mês. A questão do represamento de dados em relação à seguridade social também foi levantada, onde sugere-se existir divergências nos dados repassados pelo governo anterior.
Há controvérsia sobre o número de pedidos que ficaram pendentes na gestão do presidente Jair Bolsonaro, o qual negou que houvesse um problema com os dados. No entanto, ainda não foi possível erradicar completamente a fila de espera, apesar de a gestão Lula ter reduzido o tempo médio de espera de 79 para 47 dias.
Enquanto isso, o INSS planeja fazer mais avanços, com a expectativa de atingir um tempo de espera de 30 dias até o final de 2024. O uso de tecnologia avançada, como inteligência artificial, para ajudar a evitar fraudes e cumprir essa expectativa está sendo testado.
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