Luiz Inácio Lula da Silva, presidente atual do Brasil, passou a informação de que não utiliza celular. No dia 8 de janeiro de 2023, ele se encontrava em Araraquara, São Paulo, ao lado de sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e do prefeito Edinho Silva. Foi relatado que uma grande enchente ocorrera no local, infelizmente resultando em seis vítimas.
Já desembarcado na cidade, enquanto se deslocava entre o aeroporto e o local que fora severamente afetado pela enchente, Lula recebeu as primeiras notificações a respeito do vandalismo por golpistas em Brasília.
Segundo Julia Duailibi, diretora do documentário '8/01 - A Democracia Resiste', Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial, aproveitou um momento em que não estava no carro e encaminhou as imagens para o prefeito, instruindo: 'mostre isso ao presidente'. Tal episódio ocorreu no interior de São Paulo, durante o trajeto do aeroporto para um local atingido pela chuva, onde o prefeito Edinho mostrou as imagens ao presidente, informando-o sobre o acontecimento em Brasília.
De acordo com Julia, 'Ele (Lula) fez as primeiras ligações no carro, conversou com os ministros, todos afirmaram que estavam indo averiguar, todos começaram a se mobilizar'. Lula solicitou que se comunicasse com o General Gonçalves Dias, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na ocasião, e com José Mucio, ministro da Defesa.
Lula, após disparar esses telefonemas, foi ruma ao local onde a chuva havia causado estrago. Posteriormente, seguiu rumo à prefeitura, onde as notícias eram atualizadas por meio do celular, já que a televisão havia sido danificada pela chuva. De acordo com relato de Edinho e Lula ao documentário, foi Janja quem alertou sobre o risco de uma GLO.
A partir da prefeitura, Lula rejeitou a ideia de uma GLO, que estava sendo ponderada entre as ações possíveis, e designou Ricardo Cappelli como interventor.
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