Três suspeitos foram detidos pelo assassinato de José Françualdo Leite Nóbrega, um policial penal de 36 anos do Estado de Goiás. Ele também era proprietário de uma loja de aluguel de materiais de construção em Águas Lindas de Goiás.
Segundo investigações, Françualdo foi morto em um dia em que convocou uma reunião para tratar de questões financeiras do estabelecimento. Antes do crime, ocorrido em 27 de novembro, Françualdo havia manifestado a um de seus parentes desconfiança em relação a possíveis desvios de dinheiro por parte dos suspeitos, que eram seus funcionários e confiáveis amigos de 15 anos.
José Wagner, um dos irmãos do policial, alega que Manelito de Lima Júnior, Daniel Amorim Rosa de Oliveira e Felipe Nascimento dos Santos, que eram empregados de Françualdo, descobriram que este estava ciente dos desvios e então planejaram sua morte. Françualdo foi alvejado com quatro disparos por um dos suspeitos durante a reunião, que ocorreu em sua chácara. Dois dos três suspeitos foram posteriormente encarregados de desovar o corpo e queimá-lo. Manelito, que era a pessoa que gerenciava as finanças da empresa, permaneceu na casa para eliminar os vestígios do crime.
Manelito foi preso por seu suposto envolvimento no crime. Ele inicialmente criou uma história falsa, alegando que Françualdo estava indo a Brasília para buscar uma grande soma de dinheiro. Entretanto, as investigações posteriores mostraram que o crime havia sido meticulosamente planejado pelos três suspeitos, que continuaram trabalhando normalmente após o acontecido.
Tereza Jacinto, a advogada dos acusados, afirmou que está revisando o processo e pediu transferência de seus clientes para o presídio estadual por questões de segurança.
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