Na última terça-feira 16, a Polícia Federal brasileira liderou uma abrangente operação com o objetivo de remover os garimpeiros que continuavam a ocupar ilegalmente a Terra Indígena Yanomami, mesmo após diversas medidas tomadas desde 2023.
Entre os contrabandos apreendidos na operação estavam armas, dispositivos de rádio, munições e discretos coletes à prova de balas. Além disso, os oficiais da PF destruíram um acampamento usado pelos intrusos.
Essa ação é uma resposta necessária, um ano depois do governo federal ter decretado emergência sanitária na região. Naquele tempo, uma cooperação entre as forças de segurança tinha conseguido expulsar 80% dos garimpeiros. Entretanto, devido ao insuficiente monitoramento, houve o retorno dos invasores à terra indígena.
A principal ameaça enfrentada pela comunidade Yanomami é o garimpo ilegal. Esta atividade ilícita, além de trazer doenças, contamina os rios com mercúrio e agride a segurança do povo indígena.
Além do trabalho em terra, a Polícia Federal também realizou um sobrevoo na região para identificar os pontos invadidos na Terra Yanomami. Essa ação foi um passo pioneiro desde o anúncio do governo, mais cedo este mês, de assumir medidas constantes na região.
O presidente Lula, conhecedor da situação na terra Yanomami, reuniu-se com ministros na última semana para planejar futuras ações estratégicas no território indígena. Umas das principais medidas adotadas foi a presença constante de agentes das Forças Armadas e da Polícia Federal na área.
Visando melhorar as condições dos hospitais indígenas e centros de acomodação, o governo federal anunciou na última semana um investimento bilionário para 2024 através da Casa Civil.
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