O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, expressou sua intenção de retomar as investigações decorrentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado Federal. Dando entrevista à jornalista Miriam Leitão, da GloboNews, Gonet pontuou que analisará 'o que for possível' no que diz respeito a possíveis implicações jurídicas.
Dentre as decisões da comissão, está o pedido de indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi arquivado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido do Ministério Público. O PGR deixou claro que os dados originados pela CPI, bem como as decisões do Supremo relacionadas a esses dados, serão reanalisados e que as possíveis repercussões jurídicas serão avaliadas.
Apresentado ao Senado pelo Senador Renan Calheiros (MDB-AL), o relatório da CPI incluiu 81 pedidos de indiciamento, chegando até ex-ministros do governo Bolsonaro como Eduardo Pazuello, Marcelo Queiroga e Onyx Lorenzoni. Todos os dados coletados durante a comissão estão reunidos no documento.
O desenrolar das investigações teve pouca constância durante o período em que Augusto Aras ocupava o cargo de PGR. Com a nova gestão de Gonet, a esperança é de que os casos sejam devidamente tratados e que consequências sejam devidamente aplicadas quando cabíveis.
Além das questões levantadas pela CPI, Gonet também abordou os atos extremistas de 8 de Janeiro, reafirmando que a investigação sobre esses eventos será conduzida com rigor, respeitando a Constituição e o devido processo legal.
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